[[FOR EACH DAY I FELT YOUR ABSENCE - ARTIST BOOK///PARA CADA DIA QUE SENTI SUA FALTA - LIVRO DE ARTISTA]] (2021)
[[Digital photographic prints on rice paper, colour pencil on tracing paper, hard cover in passe-partout paper, manual stitching with waxed cotton thread - Archived at IMS Photography Library///Impressões em pigmentos minerais sobre papel de arroz, decalques em lápis de cor sobre papel vegetal, capa e contracapa em papel de passe-partout, costura manual em fio de algodão encerado - Um exemplar arquivado na biblioteca de fotografia do IMS-SP Instituto Moreira Salles ]] (Ed. 5 [[in Portuguese///em Português]])
21x21x2cm / 8x8x1in ([[book///livro]])
25x25x3cm / 10x10x1,5in ([[acrylic box///caixa de acrilico]])
[[The photobook FOR EVERY DAY THAT I MISSED YOU is a project that brings together text and photographs taken in 2020 from the same observation point - both internal and watching the seascape. In response to the pandemic confinement and its losses, the camera's eye looks at the apparent void where a mist insists on covering a heap of emerging words.
The constant presence of this horizon that daily repeats itself between the vastness and depth, here is spelling. While words are images of the eternal lack that constitutes us. Images emptied of action, while the waves comes from the text.
My thought moves word by word, page by page, from term to term. Pages sewn in vain, an attempt to retain a memory in the process of disappearing. The vision becomes difficult as the letters fade with the handling of the work. At some point they will completely disappear.
In the future, oblivion reigns and from there the past can no longer be seen.///O livro-objeto PARA CADA DIA QUE SENTI SUA FALTA é um projeto que reúne texto e fotografias feitos em 2020 à partir de um mesmo ponto de observação - interno e também da paisagem. Em resposta ao confinamento pandêmico e suas perdas, o olho da câmera mira o aparente vazio exterior, onde uma bruma insiste em encobrir um amontoado palavras emergentes.
A presença constante deste horizonte diário que se repete, é aqui a própria grafia, enquanto as palavras são imagens da eterna falta que nos constitui. Imagens esvaziadas de ação, onde a ondulação vem do texto.
O pensamento se desloca palavra a palavra, página a página, de um termo ao outro. Folhas costuradas em vão, tentativa de reter uma lembrança em curso de extinção. A visão torna-se dificultada por letras de grafite macio que se apagam no manusear da obra, e que em algum momento desaparecerão.
No futuro impera o esquecimento e de lá não mais se enxerga o passado.]]
Patricia Borges 2021