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[[Digital photographs printed on alluminium///Fotografias digitais impressas em aluminio]]
20x 29cm / 8x12in ([[each///cada]]) (Ed. 3 + 1 P.A.)
50x73cm / 20x29in ([[each///cada]]) (Ed. 1 + 1 P.A.)
[[DISAPPEARING ACT photo series project followed N.1 window performance in March 2020. In response to pandemic isolation and attracted by the latex from mittens that suddenly became a recurrent accessory in urban living, I chose this material as compositional element. And later, during the working process, natural rubber was also elected as my printing support for this body of work, for its tactility, ephemerality and lowered color rendering. Chosen output scale was very close to 1:1 in relate to photographed items.
As a membrane that isolates matter, our perception of time within private spaces was altered, blurred during confinement. We decided to avoid the touch as a way to preserve life. To extend time. In urban environment we distanced ourselves from nature. We shop for groceries through a computer screen. We look at the food that nourishes ourselves from a distance.
This series takes form from domestic actions, I manipulate perishable elements that arrived on my doorstep. My perception of perishability is latent even on banal relations. This sense of touch impediment, of a physical barrier that makes everything less palpable and unclear to the sight grasp my eye. Living matter sweat and suffocate under the latex sheet, colors fade. I deliver my contemporary interpretation of still life in arts.///A série fotográfica DISAPPEARING ACT é uma série fotográfica que sucedeu à performance de janela N.1, de março de 2020. Em resposta ao isolamento pandêmico e atraída pelo látex das luvas que de repente se tornaram um acessório recorrente na vida urbana, escolhi este material como elemento de composição. E mais tarde, durante o processo de trabalho, a borracha natural também foi eleita como meu suporte de impressão para esta obra, por sua afinidade com o toque, efemeridade e rebaixamento de cor. A escala de saída escolhida foi muito próxima de 1:1 em relação aos itens fotografados.
Como uma membrana que isola a matéria, nossa percepção do tempo dentro dos espaços privados foi alterada, borrada durante o confinamento. Decidimos evitar o toque como forma de preservar a vida. Para estender o tempo. No ambiente urbano nos distanciamos da natureza. Compramos mantimentos por meio de uma tela de computador. Olhamos à distância os alimentos que nos nutrem.
Esta série toma forma a partir de ações domésticas, manipulo elementos perecíveis que chegam à minha porta. Minha percepção de perecibilidade está latente até nas relações banais. Essa sensação de impedimento ao toque, de uma barreira física que torna tudo menos palpável e pouco nítido à vista, me interessa. A matéria viva transpira e sufoca sob o lençol de látex, as cores desbotam. Eu entrego minha interpretação contemporânea da natureza-morta nas artes.]]
(Patricia Borges)