











































































































































































































































INSOMNIA (2020) - [[Triptychs///Trípticos]]
[[C-Type photographic prints on cotton paper (Ed. 1 + 1 A.P.)///Fotografias digitais impressas com pigmentos minerais em papel de algodão (Ed. 1 + 1 P.A.)]]
64 x 300 cm / 25 x 128 in ([[each print///cada imagem]]: 61 x 91 cm / 24 x 36 in)
[[INSOMNIA Series emerged during the pandemic. Photographed during nights that became increasingly long in home confinement. Public lighting penetrates through the window and paint with color the white surfaces inside the apartment.
As the eye gets used to the darkness it is possible to register variations in tone and color temperature that previously went unnoticed. Now I can see three different kinds of lamps outside my window.
In opposite to the daily movement, when we look outside; at night fragments of the outer world are recorded inside the domestic space. The light composes poetic abstractions dandled by a lethargic state that accompanies me in the darkest hours. It is a diluted landscape.
The eternal vigil of those who do not sleep lulls the shadows and defies conscience in a long silence. It is hard to tell if ones eyes are opened or closed. I inhabit a place between the sleep and the dream.
Inspired by the works Sleep by Haruki Murakami and The Machine Stops by E.M. Forster///A série INSOMNIA surgiu durante a pandemia de 2020 e foi fotografada durante as noites que tornaram-se cada vez mais longas em confinamento domiciliar. A iluminação pública penetra pela janela e pinta com cor as superfícies brancas do interior do apartamento.
À medida em que o olho acostuma-se com a escuridão, é possível registrar variações de tonalidade e temperatura de cor que antes passavam despercebidas. Agora eu percebo que existem três tipos diferentes de lâmpadas ao lado de fora da minha janela. Fato ignorado nos últimos seis anos.
Num movimento contrário ao do dia, no qual olhamos para fora; à noite, fragmentos do mundo exterior invadem o espaço doméstico. Enxergo paisagens diluídas. A luz compõe abstrações poéticas embaladas por um estado letárgico que me acompanha nas horas silenciosas. A eterna vigília de quem não dorme nina as sombras e desafia a consciência numa longa pausa. É difícil dizer se os olhos estão abertos ou fechados. Habito aqui um lugar entre o sono e o sonho.
(Inspirado nos romances Sleep de Haruki Murakami e A Máquina Parou de E.M. Forster)]]
(Patricia Borges)