









































ZEN - [[Photo Object///Foto Objeto]] (2018)
[[Photographic prints on tracing paper and glass///Impressões fotográficas em paper vegetal e vidros]]
2 x 20x 60 cm / 1 x 8 x 24 in [[(wood plinth 90 x 90 x 45 cm / 35 x 35 x 17 in)/// (base de madeira 90 x 90 x 45 cm)]]
[[I have always seen myself as an image maker. My work evolves from pure photography to objects or movies out of necessity.
Lately I have been focused on exploring the idea that photography is not exclusively a matter of time. I've been increasingly interested in dealing with its materiality, the physical aspects of this ephemeral existence.
Each photograph will generate an image, a two-dimensional representation. This image will be printed, viewed through a screen or projected on a surface, not necessarily a flat one. I want to explore this photographic support with my work and how it impacts how we perceive a particular image. I search for a three-dimensional experience that goes beyond what is initially represented.
Sometimes, building the perfect photographic image and displaying it on the wall is no longer sufficient. But using this image or fractions of it to build something else, to encourage the observer to move around it and think beyond what is being depicted, really interests me now. I sense this research as image expansion but still very rooted on photography reasoning.
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On ZEN photo-object I have photographed crumpled tracing paper, printed those photographs on the same material and crumpled the prints between glass planes into a close circuit.
ZEN looks calm, light and under control - from the surface - but it holds a great amount of effort and physical strength. It reminds me that what individuals go through to reach zen state is utterly unseen.///Sempre me vi como criadora de imagens. Meu trabalho passa da fotografia pura para objetos ou filmes por necessidade.
Ultimamente, tenho me concentrado em explorar a ideia de que a fotografia não é exclusivamente uma questão de tempo. Tenho me interessado cada vez mais em desafiar sua materialidade, os aspectos físicos dessa existência efêmera.
Cada fotografia irá gerar uma imagem, uma representação bidimensional. Essa imagem será impressa, visualizada em uma tela ou projetada em uma superfície, não necessariamente plana. Quero explorar esse suporte fotográfico com meu trabalho e como ele afeta a forma como percebemos uma determinada imagem. Busco uma experiência tridimensional que vá além do que é inicialmente representado.
Às vezes, construir a imagem fotográfica perfeita e exibi-la na parede não é mais suficiente. Mas usar essa imagem ou frações dela para construir outra coisa, para encorajar o observador a se mover em torno dela e pensar além do que está sendo retratado, realmente me interessa agora. Eu sinto essa pesquisa como uma forma de expansão da imagem, mas ainda muito enraizada no raciocínio da fotografia.
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No foto-objeto ZEN, fotografei papel vegetal amassado, imprimi essas fotos no mesmo material e amassei as impressões entre os planos de vidro em um circuito fechado.
ZEN parece calmo, leve e sob controle - da superfície - mas mantém uma grande quantidade de esforço e força física. Isso me faz lembrar o qual invisível é aquilo que os indivíduos passam para alcançar o estado zen.]]
(Patricia Borges)